Instalação Título: Abril em flor Concepção, design, montagem e registo fotográfico: M. Gama Duarte / 2015 Colaboração na montagem: Rosa Maria Duarte |
Descrição de alguns dos
elementos incluídos na instalação.
Do lado esquerdo:
Tela da autoria de Rosa
Maria Duarte.
Título: “LIBERDADE”.
Do lado direito:
Imagem de uma das páginas da publicação
(livro) intitulada “PORTUGAL À BEIRA DA ESTRADA”, de António Conceição Jr.
Edição do INSTITUTO CULTURAL DE MACAU – LEAL SENADO DE MACAU / 10 de Junho de
1986.
Sobre a mesa:
Obra de Romeu Correia
intitulada CALAMENTO - Romance
3.ª Edição – 1978 /
PARCERIA A. M. PEREIRA - LISBOA.
Romeu Correia
(1917 - 1996)
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Poeta
Poeta sim mas sempre inteiro
Por tanto amar o Amor
Encontrei-me caminheiro
Por rostos e vozes tão vários
Ouvindo sons
medindo espaços
Minha razão estremece
Clarificando os Caminhos
Num frémito a vida leva
A cada peito uma flor
Onde canta o caminheiro
Mas perante a emoção
Essa flor abre-me o peito
E a canção canta na flor
O que ama o mundo inteiro
Poema de
José de Matos Junça
(Poeta alentejano – 1912 / 2009
– natural de Avis,
do Distrito de Porto Alegre)
Na Foto:
Do lado esquerdo, de
perfil, José M. Junça em Maio de 1984, no dia do lançamento da 2.ª edição da
Colecção recortes (RECORTES 2), que ocorreu à entrada principal da Faculdade de
Letras de Lisboa.
Ao fundo, de perfil,
Rosa Maria Duarte.
“SEGREDOS NOVOS”
poemas
de José Junça
poemas
de José Junça
Em finais do ano de
1994, o Junça telefona-me e informa-me:
– Amigo Duarte, ando a alinhavar o projecto
para o meu próximo livro de poemas, e espero contar consigo.
Para isso é necessário conversarmos. E, se concordar, diga-me quando
é possível essa conversa… É só dizer-me o dia, a hora e o local, que eu lá
estarei.
(Ao tempo eu ainda
trabalhava em Lisboa. Mudei-me poucos anos depois para a margem sul do Tejo,
onde ainda vivo com a minha família).
Eu e o Junça
combinámos então um almoço para um dia dessa mesma semana.
A nossa conversa
centrou-se no seu novo projecto: mais um livro de poesia sua a editar, segundo
o seu desejo, já no ano seguinte. E acerta altura o Junça foi direito ao
assunto que daquela vez nos juntara:
– Amigo Duarte, como já lhe dei a saber tenho planos para um novo
livro de poemas meus e estou a pensar reproduzir para a capa do mesmo um dos
seus desenhos que já ilustrou um poema meu incluído na 2.ª edição da Colecção
RECORTES… Gosto do desenho e acho que é adequado – combina bem… isto é: enquadra-se
no espírito do título: “SEGEDOS NOVOS”. O que acha?
Senti-me lisonjeado por
o Junça se ter lembrado de mim e do meu desenho, e prontamente ouviu da minha
boca a resposta que esperava: o sim…
… E além do meu sim como resposta, revelei-lhe que
sinceramente eu sentia: honrado pela sua opção par a capa do seu novo livro.
Palavras de
António Manuel Couto Viana,
para José M. Junça
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