José Junça,
um poeta alentejano
(José de Matos Junça: 1912 – 2009)
Na foto, à esquerda de perfil:
José Junça
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… Um poeta de uma poesia
sempre
em Cravo Vivo…
(Poeta natural de Avis, distrito de Porto Alegre)
Foto tirada no mês de Maio do ano de 1984, à entrada principal
da Faculdade de Letras de Lisboa aquando do lançamento do Livro (caderno) RECORTES 2 (poemas e desenhos), editado pelo Círculo Juvenil de Cultura.
M. Gama Duarte / 2016
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(Homenagem à poesia sempre em Cravo Vivo do nosso amigo José Junça)
MÃE
Mãe… é ter no coração sempre a florir
todo o perfume
que os filhos levam ao
partir
com todo o seu perdão sem um queixume
MÃE… figurinha singela doce fada
tão velhinha…
Que criaste em nós a
madrugada
do teu sonho de rainha
MÃE! eu quero sempre todos os dias
ao acordar…
Ir beijar-te nos gestos que
fazias
e na tua doce voz do
embalar…
MÂE! eu
jamais esqueço a luz do teu olhar
– Brando luar nas eiras
e as alegres raparigas a cantar
em ranchos de mondadeiras
MÃE! meu berço
minha primeira esperança
Minha verdade!
Não partas do meu sonho de esperança
que eu não te troco pela
saudade…
MÃE! eu oiço muito ao longe a tua voz
dentro de mim
falando sempre à minha alma
a sós
da Mariana Luís João do pai
e do Joaquim
MÃE! eu queria-te sempre
suave aguarela
na luz do meu olhar…
– Ou não foras TU sempre a
mais bela
MÃE que o mundo me eu
sonhar
MÃE… MÃE, eu não posso, não
posso continuar
Poema da autoria do poeta alentejano
José Junça
(Um amigo)
M. Gama Duarte /2015
Tema:
Casas de Grândola
(Grândola " Vila Morena")
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Obs:
Sobre José Junça, referências neste blog nas publicações de 25 de Abril de 2015 “Abril
em Flor”, e de 23 de Junho do mesmo ano “Recortes 2” (Poemas e desenhos).
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