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segunda-feira, 3 de agosto de 2015



A Colorida Arte, e Culto,

da Solidão






M. Gama Duarte /2015
Instalação

Título:
A colorida Arte, e Culto,
Da Solidão

Materiais:
elementos sólidos
e pintura a pastel e carvão
sobre cartolina.  

  












































Existência


À Parte de qualquer fim;
a parte de qualquer começo…
há uma existência em espera…
– por vezes uma existência solta
de qualquer fio
: uma existência apeada
de um ventre
que nos aponta um diferente,
mas certo, iluminado caminho…

… Um ventre/berço onde nasce o tempo
e o sal que guarda todas as memórias.

… E assim nos adormecem os sentidos…
(sonhando…
– sonhando com o colo
de um terno/eterno Deus.



M. Gama Duarte/2007






Ser


Um murmúrio!…
– talvez um encontro marcado
num qualquer
naufrágio nocturno…

… Palavras incertas…
que lembram jangadas,
que lembram archotes…

ou talvez bússolas…

A Norte  
(ou a Sul…)
sempre um onde
– onde uma chama incendeia
a espuma
dos resquícios dos dias.

E outro... e outro… - outros:
(outros mares)…
E, plácido, 
alguém encosta o ouvido,
entre suas mãos secretas...
sobre uma parede qualquer
transparente e crua
(ancestral feitiço dos sentidos…
Ou apenas o Ser : o ser-se alguém)

E,
ainda lá longe – lá bem longe…
o Mar...
Ainda o Mar.



M. Gama Duarte / 2008

  

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