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domingo, 19 de julho de 2015



A
Stuart Carvalhais


(Homenagem pessoal) 


                                                                                    
                                                                        






  










































(Instalação)
M. Gama Duarte / 2015





Stuart Carvalhais






Livro composto e impresso
na Tip. do “Jornal do Fundão”
FUNDÃO
Prefaciado por Aquilino Ribeiro.

Edição de
ARMANDO PAULOURO




   




Desenhos recolhidos do livro:

Stuart
e os seus

bonecos 



                                                                  
                                                               

                       































































O Humor, a crítica…
e a arte de Stuart Carvalhais



Stuart Carvalhais foi um importante (genial) artista português.
Nasceu no dia 7 de Março do ano de 1887 em Vila Real de Trás-os-Montes, e faleceu em Lisboa, no Hospital e Santa Maria, no dia 2 de Março de 1961.
Seu pai era um português originário de famílias abastadas do meio rural, e sua mãe era de origem britânica.  

Stuart Carvalhais (José Herculano Stuart Torrie d’Almeida Carvalhais) deixou uma diversificada e valiosa obra, a qual reflecte, de modo considerável, e expressivo, o seu versátil génio criativo doseado com o seu notável sentido de humor.
Stuart Carvalhais foi caricaturista, fotógrafo, gráfico, ilustrador, autor de banda desenhada, pintor, cenógrafo, figurinista de teatro, etc.
Os primeiros anos da sua infância passou-os em Espanha.
Regressa a Portugal no ano de 1891.

O ensino Primária e o Liceu frequentou-os no Alentejo. E a formação artística obteve-a em Lisboa. Mas Stuart Carvalhais vêm a ser sobretudo um autodidacta, e beneficiou, naturalmente, das tendências modernistas em efervescências na época. Pois uma vez que se aproximou e se integrou neste Movimento Modernista, necessariamente foi tocado (influenciado) pelas referidas tendências. E, neste processo, teve a oportunidade de conhecer e conviver com outros artistas da altura representativos deste novo movimento cultural.
O seu primeiro trabalho, já com caracter profissional, foi o de repórter fotográfico. Seguidamente lançou-se como ilustrador. E como caricaturista iniciou-se no ano de 1906 em O Século - Suplemento Humorístico, e no ano de 1907 revela-se como autor de banda desenhada com “As Aventuras de Dois Meninos no Bosque”, e mais tarde, no ano de 1915, com “Quim e Manecas” publicada em O Século Cómico. É também da sua criação a célebre serie de BD “Cóco, Reineta e Facada”.
Ao tempo, este género de expressão artística (a banda desenhada) era conhecido como histórias aos quadradinhos.

No ano de 1909 Stuart Carvalhais passa pelo pequeno teatro Salão Foz que existia na Baixa Pombalina, onde, caracterizado de palhaço (Monsieur Brillet), fazia caricaturas dos espectadores.

Em 1911 é-lhe entregue um cargo de direcção no periódico A Sátira (revista humorística), e nos anos de 1912 e 1913 colabora no periódico O Papagaio Real e participa nos primeiros Salões Humoristas (I e II -  Exposições dos Humoristas Portugueses) organizados pela Sociedade de Humoristas Portugueses.

Entre 1913 e 1914 permanece em Paris por uns tempos e aí colabora com diversos periódicos. Frequenta então nessa cidade os ambientes intelectuais.
Stuarte Carvalhais em Paris cruza-se e convive com Amadeu de Sousa Cardoso, Almada Negreiros, Santa Rita Pintor e José Pacheco, entre outros artistas portugueses.

Regressa a Lisboa e torna-se frequentador das tertúlias artísticas e jornalísticas. Casa-se entretanto com uma varina de nome Fausta Moreira, com quem, um ano mais tarde, vem a ter um filho. 
O Bairro Alto e Chiado são lugares “sacramentais” (de eleição).

Stuart Carvalhais volta à colaboração com jornais portugueses. Entre os demais com A Lucta, o ABC a Rir, A Batalha, a revista Ilustração, o Papagaio Real, o Diário de Notícias, o Sempre Fiche e o Magazine Bertrand.
Do jornal ABC a Rir chegou a ser director. E começou no ano de 1922 a colaborar com a editora discográfica Valentim de Carvalho, criando capas para discos.

Stuart Carvalhais no decorrer do seu longo percurso artístico foi sempre repartindo a sua produção artística (o seu trabalho) pela ilustração – género com o qual por vezes participava em concursos e recebia prémios –, a caricatura, etc. – no que se inclui a sua participação na 3.ª edição do Salão dos Humoristas no ano de 1920.
Foram-lhe atribuídos dois prémios internacionais (por capas de discos da sua autoria), nomeadamente em Génova e em Sevilha, e respectivamente, nos anos de 1928 e 1929.
Com o Diário de Notícias foi longa a sua colaboração. E para as Festas de Lisboa do ano de 1934 criou um cartaz a cor.

Stuart Carvalhais (José Herculano Stuart Torrie d’Almeida Carvalhais) foi um artista boémio, divertido e popularíssimo. E foi preferencialmente na gente simples, e nos vários momentos e circunstâncias da vida diária dessa gente, e nos lugares por essa mesma gente frequentados, que se inspirou na criação de uma significativa parte da enormíssima obra que nos deixou. Revelando através dela o seu olhar livre, atento, vibrante e sensível… Fazendo ele, Stuart Carvalhais (ou sendo), afinal – ele também – parte dessa mesma gente.


M. Gama Duarte / 2015
Breve apontamento biográfico (compilação / resumo) sobre
Stuart Carvalhais, elaborado com recurso a dados disponíveis na
InfopédiaDICIONÁRIOS PORTO EDITORA - Artigos de apoio, e na wikipédia, a enciclopédia livre.

           
                                         

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