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domingo, 1 de maio de 2016




José Junça,
um poeta alentejano
(José de Matos Junça: 1912 – 2009)



Na foto, à esquerda de perfil:
José Junça
Um poeta de uma poesia
sempre
em Cravo Vivo

(Poeta natural de Avis, distrito de Porto Alegre)







Foto tirada no mês de Maio do ano de 1984, à entrada principal da Faculdade de Letras de Lisboa aquando do lançamento do Livro (caderno) RECORTES 2 (poemas e desenhos), editado pelo Círculo Juvenil de Cultura.



M. Gama Duarte / 2016







(Homenagem à poesia sempre em Cravo Vivo do nosso amigo José Junça)


MÃE


Mãe… é ter no coração  sempre a florir
todo o perfume
que os filhos levam ao partir
com todo o seu perdão  sem um queixume

MÃE… figurinha singela  doce fada
tão velhinha…
Que criaste em nós a madrugada
do teu sonho de rainha

MÃE!  eu quero sempre  todos os dias
ao acordar…
Ir beijar-te nos gestos que fazias
e na tua doce voz do embalar…

 MÂE!  eu jamais esqueço a luz do teu olhar
– Brando luar nas eiras
e as alegres raparigas a cantar
em ranchos de mondadeiras

MÃE!  meu berço  minha primeira esperança
Minha verdade!
Não partas do meu sonho de esperança
que eu não te troco pela saudade…

MÃE!  eu oiço muito ao longe a tua voz
dentro de mim
falando sempre à minha alma a sós
da Mariana Luís João do pai e do Joaquim

MÃE! eu queria-te sempre suave aguarela
na luz do meu olhar…
– Ou não foras TU sempre a mais bela
MÃE que o mundo me eu sonhar

MÃE… MÃE, eu não posso, não posso continuar



Poema da autoria do poeta alentejano
José Junça
(Um amigo)



M. Gama Duarte /2015

Tema:
Casas de Grândola
(Grândola " Vila Morena")
  





Obs:

Sobre José Junça, referências neste blog  nas publicações de 25 de Abril de 2015 “Abril em Flor”, e de 23 de Junho do mesmo ano “Recortes 2” (Poemas e desenhos).  




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