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quarta-feira, 25 de março de 2015

A
Rosa Maria Duarte (fadista e poetisa)

“Fado do artista”





Título: Das janelas de Lisboa
Composição: M. Gama Duarte
Materiais: Cartão, pastel e colagem de estampa
 




























Título: Das janelas de Lisboa
Composição de M. Gama Duarte
Materiais: Cartão, tecido e colagem de estampa










































Título: Das janelas de Lisboa
Composição de M. Gama Duarte
Materiais: Cartão, tecido e colagens












































Rosa Maria DUARTE
Fado Firmado


O fado cura na voz e nos versos de Rosa Maria Duarte.

Fado que Cura: Letra da autoria da mesma (da fadista) e música de Pedro Rodrigues, e canta-o Rosa Maria Duarte no primeiro CD que gravou – o qual teve o respetivo lançamento em Lisboa no Restaurante Típico A Muralha (Alfama) no dia 7 de Fevereiro de 2014.
Além deste fado que deu o nome ao CD, mais treze fados com música e letra de outros autores são interpretados pela fadista nesta primeira produção com o título de capa Fado Que Cura.

No final do mesmo ano (2014) sai o segundo CD interpretado pela fadista e, por tradição (à semelhança do primeiro), a sua voz é acompanhada à viola de fado por Vital D’Assunção e à guitarra portuguesa por Filipe Lucas.
Fado Firmado é o nome deste novo CD de Rosa Maria Duarte (dezasseis interpretações), o qual veio a ter também lançamento garantido no Restaurante Típico A Muralha.
Desta vez dois poemas inéditos da sua autoria: Fado Rodrigo (música de Francisco Carvalhinho) e Fado do Artista (música de Jaime Santos).
No Fado do Artista é invocado o génio deste criativo: o artista. Invocação e homenagem que através deste fado lhe é feita (ao artista). E por ele merecida, uma vez reconhecido o seu trabalho como uma dádiva à humanidade, qualquer que seja a forma com que expresse a sua arte.


No Fado do Artista, a música (uma criação de Jaime Santos, como já ficou dito) bem combina, pela sua excelência, com a excelência da letra da autoria da fadista, e também poeta, Rosa Maria Duarte. E tem este fado a virtude de nos embalar, e elevar, numa sublime exaltação melódica que em nós vibra a um ritmo tal que subtilmente nos desperta:

Vê tuas mãos criativas
esguias, festivas,
leves, sentidas
Que dão forma às ideias
livres candeias,
luzes benzidas.
Vem ‘spreitar nas ameias
doces Pompeias
Projetos teus.
De tudo acho capazes
braços audazes
Os fados teus.
(fim de citação )

E neste despertar, logo no primeiro terço do fado, participamos numa rica e singular experiência: sensação que nos envolve numa espécie de acalentadora celebração ritualística benigna e elevatória. E é tal a emoção que este fado nos provoca, que nos ressoa na alma como um mantra.
E a propósito confesso, sem hesitação, que proporia a hino este belo e inspirador fado do qual particularmente sou fã (provavelmente o primeiro Fado-Hino: o Hino dos Artistas).


M. Gama Duarte

25 de Março de 2015

              
  
  



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